"Mulata" (1972), by Di Cavalcante. |
Como numa tela de Di Cavalcante
vejo a nêga mais bela do Bugio
passando em minha porta
como um gato ágil e desconfiado.
Observo a eletricidade
de seus movimentos
e lembro-me de Jackie Brown
iluminando o concreto urbano
de meus pulmões e mente.
Lá vai ela como noite selvagem
excitando o sangue de meus instintos...
Alheia às minhas sensações,
a nêga desaparece na esquina,
e fico tão bêbado como Bukowski
observando o saculejo do pandeiro dela.
A música pára de tocar no cd,
repito o disco e faço a cabeça
esperando ansiosamente ela retornar.
Creio que a vida pulsa por isso:
bebo, fodo, fumo e morro fumegante
para o sol do dia seguinte.
e lembro-me de Jackie Brown
iluminando o concreto urbano
de meus pulmões e mente.
Lá vai ela como noite selvagem
excitando o sangue de meus instintos...
Alheia às minhas sensações,
a nêga desaparece na esquina,
e fico tão bêbado como Bukowski
observando o saculejo do pandeiro dela.
A música pára de tocar no cd,
repito o disco e faço a cabeça
esperando ansiosamente ela retornar.
Creio que a vida pulsa por isso:
bebo, fodo, fumo e morro fumegante
para o sol do dia seguinte.
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