by Leonid Afremov |
Quando meu quarto se torna
uma prisão
em noites de sábado sem
ninguém
saio andando pelas ruas do
bairro
em busca de um animado xodó
que tenha um corpo quente
que dance comigo na noite
embalado por doses de
aguardente
Fico na praça... na mesa de um
bar
vejo homens barrocos indo
às igrejas
suas mulheres se parecem com santas
seus rostos tristes, frios e
sem cores
expressam o medo por um corpo
quente
que queima como um velho
aguardente.
Bebo uma dose, ouço o
Creedence,
mulheres me olham no olhar
noites intensas cheias de promessas
que seja eterno enquanto
durar!
elas desejam um corpo quente
que as deixe como uma criança
contente
Todas elas pensam em
casamento
fazem planos e amam sem
limites
mas tudo esfria com o tempo...
então elas se lançam ao proibido
sem apegos, indiferentes
na busca de um corpo quente
Oh, elas buscam um corpo
quente
como quem bebe o carpe diemdas pequenas e doces coisas
deste rio que passa,
e me convida para navegar
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