O pensamento na cabeça deste boi
Agora em repouso na parede
O tempo é um corte seco
E um mugido toma
lugar da fala
Onde seu berro trilhoso gravou-se:
Cercadinho de pobre de cristo
Ou figura de lustrosa manada?
Em que (re)pasto de lembranças
Guardou-se o estirão dos aboios?
O silêncio pousa no prato
Enquanto a cabeça contempla
O abate sereno das horas
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