Panóptico

domingo, 28 de abril de 2013

TIPOLOGIA DO CARÁTER NA GENEALOGIA DA MORAL - por Sérgio Ricardo Dedão


I.     INTRODUÇÃO

... A verdade da primeira dissertação e a psicologia do cristianismo: o nascimento do cristianismo, do espírito do ressentimento, não como se crê, do espírito – um antimovimento em sua essência a grande revolta contra a dominação dos valores nobres.  A segunda dissertação oferece a psicologia da consciência: a mesma não é, como se crê, “a voz de Deus no homem” – é o instinto de crueldade que se volta para trás, quando já não pode se descarregar para fora.  A crueldade pela primeira vez revelada como um dos mais antigos e indeléveis substratos da cultura.  A terceira dissertação dá resposta à questão de onde procede o tremendo poder do ideal ascético, o ideal sacerdotal, embora o mesmo seja o ideal Naciso por excelência, uma vontade de fim, um ideal de decadência.  Resposta: não porque Deus atue por trás dos sacerdotes, mas sim faute de mieux (por falta de coisa melhor) – porque foi até agora o único ideal, porque não tinha concorrentes.  ‘Pois o homem preferirá ainda querer o nada a nada querer...’ Três decisivos trabalhos de um psicólogo, preliminares a uma trensvaloração de todos os valores. – Este livro contém a primeira psicologia do sacerdote. (NIETZSCHE, Ecce Homo: Genealogia da Moral: um escrito polêmico, p. 97-98).

          Pretendo nesta pequena exposição tratar de uma obra crítica, histórica, polêmica e imprescindível para compreender o espírito do século XIX e XX.  A obra em questão é intitulada Genealogia da Moral: uma polêmica (1887), do filósofo alemão Frederich Wilhelm Nietzsche.  A obra acima citada versa sobre: a psicologia da moral cristã; a origem histórica da moral; e sobre o valor da moral cristã.  Estando dividida em três dissertações: “Bom e mau”, “bom e ruim”; “culpa”, “má consciência” e coisas afins.  O que significam ideais ascéticos?  A “Primeira dissertação”, trata da origem histórica dos conceitos de “Bom e mau”, “bom e ruim” e dos preconceitos morais tomados como verdades eternas e a-histórica.  Como também, dá psicologia da moral do ressentimento cristão.  A “Segunda dissertação, trata da psicologia do ressentimento, enfocando o aspecto da “crueldade” em várias épocas e povos, mas sempre voltada aos termos “culpa” e “má consciência”. A “Terceira dissertação”, trata dos ideais endeusados pelo homem como positivo, os ideais sacerdotais, isto é, os ideais ascéticos.  Como também, do surgimento do ateísmo como uma meta entre outras metas a serem construídas na história em oposição e superação do niilismo, ou seja, da moral cristã.[1]

A genealogia da moral define esse tipo de niilismo a partir de suas três figuras principais: o ressentimento, a má consciência, o ideal ascético” (MACHADO, 1999, p.59).

Para a análise e exposição da tipologia do caráter, farei uso da primeira dissertação, “Bom e mau”, “bom e ruim”, para mostrar os tipos – ou modelos – de homens existentes na história e suas respectivas morais, tendo como fim uma crítica ao valor da moral cristã.  Diferenciando a moral do “animal de rebanho” da moral das “aves de rapina”, visando ressaltar as diferenças fisiológicas e valorativas.  Sempre relacionando estas com suas origens históricas e observando o valor desses posicionamentos morais para com a vida.   Para tal objetivo seguirei a perspectiva metodológica de Nietzsche.

II.      MÉTODO

Meu desejo em todo caso, era dar a um olhar tão agudo e imparcial uma direção melhor, a direção da efetiva histórica da moral, prevenindo a tempo contra essas hipóteses inglesas que se perdem no azul.  Pois é obvio que uma outra cor deve ser mais importante para um genealogista da moral: o cinza, isto é, a coisa documentada, o efetivamente constatáveis, o realmente havido, numa palavra, a longa, quase indecifrável escrita hieroglífica do passado moral humano (NIETZSCHE.  Genealogia da Moral, p.13; Aforisma 07 do Prólogo).

          O método genealógico de Nietzsche consiste em interpretar os fatos a partir de “diversas óticas”, ou melhor, sobre diferentes “ciências”.  Para tal interpretação faz uso destas diversas ciências – História, Etimologia, Filosofia, Ciências da Natureza, Fisiologia, Psicologia – disponíveis no séc. XIX – para mostrar as contradições dos preconceitos morais existentes na visão de mundo sacerdotal e para “humilhar” a valoração – WERTSCHÄTZUNG – dos “ideais erigidos” pelo cristianismo, que moraliza a vida e retira seu valor primordial.  “Este orgulho deve ser humilhado, e esta valorização desvalorizada: isso foi feito?” (NIETZSCHE, Genealogia da Moral, Aforisma 02, p.19).  O filosofo alemão, toma partido da vida – vontade de poder (Wille Zur  Macht) – e aceita a realidade efetiva como dada, o mundano é o que existe, em outras palavras, o mundo histórico-fenomênico.

A análise histórico-filosófica da moral também remete à concepção da vida como força, como potência ou como vontade de potência que lhe serve de  fundamento.  E o  que se revela, então, é a grande antinomia  entre a moral e a vida: a moral, como manifestação  da fraqueza e  insurreição  contra a vontade afirmativa   de potência, é uma negação da vida, um combate contra seus valores mais fundamentais” (MACHADO,  1999, p. 11-12).

          O perspectivismo (Perspektivische) histórico serve como método e fundamento para questionar qual a origem histórica dos conceitos de “Bom e mau” (Gut und Böse), “bom e ruim” (Gut und Schlecht), entendendo origem histórica, como surgimento, como aparecimento destes termos.  A história efetiva seria o que aconteceu na realidade, e não como se apresentam nas construções idealizadas dos sacerdotes e dos filósofos.  Lembrando que o autor faz uma ponte histórico-filológica-filosófica com a atualidade, compreendendo atualidade como mentalidade do século XIX e dos dois séculos seguintes para compreensão e efetivação da filosofia nietzscheana e finalmente a concretização da derrocada do cristianismo.  Para seu intento, o discípulo de Dionísio, distinguirá épocas, povos, hierarquia dos indivíduos, raças, regiões e seus climas, com o objetivo de mostrar a “fisiologia” – percebendo o corpo como indistinto da alma, como um único corpo, ou seja, a psicologia é intrínseca a fisiologia, sendo distinguidas apenas por analogia – das duas morais existentes no ocidente.  Assim, compreende-se porque a genealogia é cinza, documental, literária e histórica.  “A genealogia é cinza; ela é meticulosa e pacientemente documentária. Ela trabalha com pergaminhos embaralhados, riscados, várias vezes reescritos” (FOUCAULT, M.  Microfísica do Poder.  In: II – Nietzsche, A Genealogia e a História, p. 15).  Portanto ser cinza é tomar o que realmente existiu como base para uma interpretação profundamente baseada na história efetiva.  E julgar a partir de fundamentos documentais os tipos e morais existentes na história do pensamento.

III.             TIPOLOGIA DO CARÁTER

– A rebelião escrava na moral começa quando o próprio ressentimento se torna criador e gera valores: o ressentimento dos seres aos quais é negada a verdadeira reação, a dos atos, e que apenas por uma vingança imaginária obtêm reparação.  Enquanto toda moral ‘nobre nasce de um triunfante Sim a si mesma, já de início a moral escrava diz Não a um “fora”, um “outro”, um “não-eu” – e este Não é seu ato criador.  Esta inversão do olhar que estabelece valores – este necessário dirigir-se para fora, em vez de voltar-se para si – é algo próprio do ressentimento: a moral escrava sempre requer, para nascer, um mundo oposto e exterior, para poder agir em absoluto – sua ação é no fundo reação.  O contrário sucede no modo de valoração nobre: ele age e cresce espontaneamente, busca seu oposto apenas para dizer Sim a si mesmo com ainda maior júbilo e gratidão – seu conceito negativo, o “baixo”, “comum”, “ruim”, é apenas uma imagem de contraste, pálida e posterior, em relação ao conceito básico, positivo, inteiramente perpassado de vida e paixão, nós, os bons, os belos, os felizes! (NIETZSCHE, Genealogia da Moral, Aforisma 10, p.29).

Existiram – e existem – dois tipos de homem na história efetiva, que tinham olhares diferentes sobre a vida.  Os representantes de cada moral valorava a realidade de modos antagônicos: o cristão vê a vida como um fardo e o nobre vê a vida como alegria.  Esses dois modelos dialéticos estão na base da formação da cultura ocidental.  De um lado a moral do homem nobre, forte, viril, guerreiro, senhor de si, o mais belo dos animais: “a ave de rapina”.  Do outro, o mais belo representante da moral da “decadance”, o cristão.  O modelo de tudo que é fraco, covarde, doente, aleijão, que atende pelo nome de “ovelha”.

Tese central de Nietzsche: a existência, não de uma única, mais de uma dupla origem dos valores morais e de uma oposição histórica irredutível entre dois tipos fundamentais de moral: uma “moral dos mestres” e uma “moral dos escravos”, ou, para usar as expressões de Crepúsculo dos ídolos, uma “moral sadia”, natural, regida pelos instintos da vida, e uma “moral contranatural” voltada contra os instintos da vida. Dois tipos de moral, afirma Nietzsche, mas que na realidade são totalmente heterogêneas, nada têm em comum, implicam uma diferença de níveis, uma hierarquia, mesmo que, como tipos, existam em uma mesma sociedade e até em um mesmo indivíduo.  Em outros termos, a “moral dos mestres”, a “moral sadia”, mais propriamente do que uma moral, é uma ética. (MACHADO, 1999, p.61).

A moral escrava que é representada pelos pastores nômades, os judeus e seus filhos os cristãos que afirmam o ressentimento em suas diversas manifestações.  Tal moral é concebida como doença mental, amolecimento do cérebro e é acompanhada por um desarranjo espiritual, este quadro sintomático leva-nos a perceber a anemia profunda e a fraqueza estomacal causada pelo cristianismo, além dos retrocessos históricos, morais e fisiológicos ocasionado pelo mesmo.  O cristianismo é considerado pelo autor como um atavismo (NACHSCHLAG).  As “ovelhinhas” ressentidas não apontam um sentido real na história para o animal-homem, pois ao afirmar o que está “por traz do mundo”, retiram o valor da vida para colocar em outro mundo, um mundo ficcional.  Sublimando seus anseios em Deus – ou nas palavras de Nietzsche, no “nada” – e em suas recompensas no céu.  Do fundo da mente (judaica) cristã brota a vingança contra os senhores na forma de “purgatório” e de “juízo final”, deliram e entram em êxtase só de pensar em tal idéia.  Tudo isso para justificar sua impotência diante da vida, ou seja, sua fraqueza constitutiva.  Vejamos o ressentimento sob a perspectiva de Roberto Machado:

O ressentimento é o predomínio das forças reativas sobre as forças ativas. O ressentido é alguém que nem age nem reage realmente; produz apenas uma vingança imaginária, um ódio insaciável... Criando um inimigo que considera malvado e imaginando uma vingança contra seus valores, o que faz o ressentido é dar sentido a sua falta de força: o outro é sempre culpado do que ele não pode, do que ele não é. Concebendo o inimigo forte como malvado, o ressentido – que é fraco, que é o seu oposto, que é a negação dos valores que o outro institui pode então se considerar, ou melhor, se imaginar bom.  Atitude diametralmente oposta à dos aristocratas que se autoposicionam bons, consideram mau o que é comum, o que não lhes é igual, e não desprezam, ao contrário, veneram os inimigos, isto é, também os consideram bons. (MACHADO, 1999, p. 64-65).
Nietzsche fará o desmascaramento do cristianismo ao mostrar que o cristão por não ser forte e atuante na história, por não conseguir vencer pela força e pela astúcia os senhores, ressentem-se.  Voltam-se contra tudo que é forte, belo, nobre, guerreiro e senhor, através da espiritualização do seu ódio e da vingança criadora de valores.  Esta espiritualização garante a vitória temporária do cristianismo nestes últimos dois mil anos.
Percebemos que Nietzsche toca na ferida do cristão ao fazer sua psicologia, isto é, entender como funciona a mente do animal plebeu e quais os ressentimentos e os preconceitos morais que os move.
A outra moral trata do modo de valorar aristocrático, o tipo nobre.  Tal tipo de valoração atribui um sentido positivo e afirmativo da vida, sendo a existência – empírica – quem possui o valor supremo.  Nietzsche, afirma que é intrínseca à natureza uma hierarquia entre os homens e, consequentemente, que existem desigualdades entre os homens da moral aristocrática e da moral sacerdotal.  Esse homem nobre cunhou os termos “bom e ruim” e deu nome as coisas, lembrando que não pela utilidade, ou pela compaixão, mas sim, por vontade e necessidade.  Vejamos:

Foram os “bons” mesmos, isto é, os nobres, poderosos, superiores em posição e pensamento que sentiram e estabeleceram a si e as seus atos como bons, ou seja, de primeira ordem, em oposição a tudo que era baixo, de pensamento baixo, vulgar e plebeu.  Desse phatos da distância é que eles tomaram para si o direito de criar valores, cunhar nomes para os valores: que lhes importava a utilidade.  Esse ponto de vista da utilidade é o mais estranho e inadequado, em vista de tal ardente manancial de juízos de valor supremos, estabelecedores e definidores de hierarquias: aí o sentimento alcançou bem o oposto daquele baixo grau de calor que toda prudência calculadora, todo cálculo de utilidade pressupõe – e não por uma vez, não por uma hora de exceção, mas permanentemente.  O phatos da natureza e da distância, como já disse, duradouro, dominante sentimento global de uma elevada estirpe senhorial, em sua relação com uma estirpe baixa, com o “sob”- eis a origem da oposição “bom” e “ruim”.  (O direito senhorial de dar nomes vai tão longe, que nos permitiríamos conceber a própria origem da linguagem como expressão de poder dos senhores: eles dizem “isto é isto”, marcam cada coisa e acontecimento com um som, como que apropriando-se assim das coisas).  Devido a essa providência, já em princípio a palavra “bom” não é ligada necessariamente a ações “não-egoístas” como quer a superstição daqueles genealogistas da moral (NIETZSCHE, Genealogia da Moral, Aforisma 02, p.19).

Assim o animal de rapina, fez uso do “pathos da distância”, essa noção de ser diferente, de ser referência, isto é, modelo.  Ao afirmar essa mesma diferença – a partir de si mesmo – e tomar para si o direito de dar nomes às coisas e aos seres.  “Bom” para essa moral é o que aumenta a potência, que eleva a força e a estirpe.  Sendo a guerra um lugar onde esse animal superior manifesta sua força e sua crueldade.  A besta nobre, afirma o egoísmo como valor a ser tomado em uma escala de valoração elevada.  Vemos, claramente, as diferenças entre os hábitos dos cristãos, que afirmam ser a “guerra um mau negócio” e que os “hábitos hostis a ação” devem ser ressaltados e tomados na mais alta estima.
A crítica aos “genealogistas da moral” será incisiva, por eles serem maus interpretes da história da moral.  Irá direcionar-se principalmente contra os psicólogos ingleses, mas especificamente, contra o “Dr. Paul Rée” – seu desafeto –, que mergulhado na teoria da “besta darwiniana”- lembremos que o século XIX, fora muito influenciado pelas teorias de Darwin –, que acreditava que existisse um aperfeiçoamento moral e científico do homem, como também, em uma crença – superstição – cega na genealogia da moral a-hsitórica.  Esses psicólogos ingleses levaram tão a sério a evolução, que acreditam em ideais femininos-democráticos como valores universais, tais ideais, são: o não egoísmo; a compaixão; a utilidade; o esquecimento; a liberdade e, por fim, “o erro”.

Todo respeito, portanto, aos bons espíritos que acaso habitem esses historiadores da moral! Mas infelizmente é certo que lhes falta o espírito histórico, que foram abandonados precisamente pelos bons espíritos da história! Todos eles pensam, como é velho costume entre filósofos de maneira essencialmente a-histórica; quanto a isso não há dúvida.  O caráter tosco da sua genealogia da moral se evidencia já no início, quando se trata de investigar a origem do conceito e do juízo de “bom”.  “Originalmente” – assim eles decretam – “as ações não egoístas foram louvadas e consideradas boas por aqueles aos quais eram feitas, aqueles aos quais eram úteis; mais tarde foi esquecida essa origem do louvor, e as ações não egoístas, pelo simples fato de terem sido costumeiramente tidas como boas – como se em si fossem algo bom”.  Logo se percebe: esta primeira dedução já contém todos os traços típicos da idiossincrasia dos psicólogos ingleses – temos aí “a utilidade”, “o esquecimento”, “o hábito” e por fim “o erro”, tudo servindo de base a uma valoração da qual o homem superior até agora teve orgulho, como se fosse um privilégio do próprio homem. (NIETZSCHE.  Genealogia da Moral, Aforisma 02, p. 18).

Não é como pensam os psicólogos ingleses que acreditam terem surgido os juízos de bom com o cristianismo e que as ações não egoístas em sua origem eram tidas como boas. E somente através do “esquecimento” os homens adormeceram e perderam-se nas lembranças o valor “positivo” do não-egoísmo. Vejamos a perspectiva de Michel Foucoult:

Paul Rée se engana, como os ingleses, ao descrever gêneses lineares, ao ordenar, por exemplo, toda a história da moral através da preocupação com o útil: como se as palavras tivessem guardado seu sentido, os desejos sua direção, as idéias sua lógica; como se esse mundo de coisas ditas e queridas não tivesse conhecido invasões, lutas, rapinas, disfarces, astúcias. A genealogia exige, portanto, a minúcia do saber, um grande número de materiais acumulados, exige paciência.  Ela deve construir seus “monumentos ciclópicos” não a golpes de “grandes erros benfazejos”, mas de “pequenas verdades” inaparentes estabelecidas por método severo. Em suma, uma certa obstinação na erudição.  A genealogia não se opõe à história como a visão altiva e profunda do filósofo ao olhar de toupeira do cientista; ela se opõe, ao contrário, ao desdobramento meta-histórico das significações ideais e das indefinidas Teleologias.  Ela se opõe à pesquisa da origem. (FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. In: NIETZSCHE, A Genealogia e a História, p.15).

Percebe-se que os psicólogos ingleses, na busca da origem da moral perdem-se em um emaranhado de conceitos – ou seria preconceitos – desvinculados da história realmente havida, pois a história é movida por sangue, egoísmo e crueldade.  Esses ingleses com suas idiossincrasias, ou seriam valores culturais desconheceram o cinza da genealogia, consequentemente, perdendo-se no azul do céu.

IV.   BIBLIOGRAFIA

AZEVEDO, V. D. Nietzsche e a dissolução da moral.  São Paulo: UNIJUÍ, 2000.

BRUM, J.T. O Pessimismo e suas Vontades: Schopenhauer e Nietzsche.  Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

FOUCAULT, M. Microfísica do Poder.  Trad. Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 1995.

GILES, T. R. História do Existencialismo e da Fenomenologia. São Paulo: EPU, 1989.

HEERS, J. História Medieval. Trad. Tereza Aline Pereira de Queiroz. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1974.

MACHADO, Roberto. Nietzsche e a Verdade. Rio de Janeiro: Graal, 1999.

NIETZSCHE, F.W. Genealogia da Moral: uma polêmica. Trad. Paulo César de Souza.  São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
_______________.  Além do Bem e do Mal: prelúdio a uma filosofia do futuro. Trad. Paulo César de Souza.  São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
_______________. O Anticristo: maldição do cristianismo.  Rio de Janeiro: Clássicos Econômicos Newton, 1996.
_______________. Crepúsculo dos Ídolos ou a Filosofia a Golpes de Martelo. Trad. Edson Bini e Márcio Pugliesi.  São Paulo: Hemus, 1984.

_______________.  Ecce Homo: como alguém se torna o que é. Trad. Paulo César de Souza.  São Paulo: Companhia das Letras, 1995.


[1] Nas palavras de Nietzsche, em sua autobiografia Ecce homo, ficam claras em seu comentário sobre a genealogia da moral, seu ponto de vista sobre sua obra. Vejamos: “... a verdade ...  do sacerdote”.

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